Analisou muito bem Darcy Ribeiro, a classe dominante está enferma de desigualdade. Os senhores e seus descendentes estão condenados a degradantes mantenedores da desigualdade e da opressão.
28.3.24
Por que não me ufano
Ópio do povo
A crítica da religião é a condição de toda crítica.
A religião é a teoria comum da enganação, a ilusão necessária para a própria sociedade capitalista e para a existência de todo tipo de embusteiro.
27.3.24
O povo brasileiro
26.3.24
Dialética da escola-prisão
Por que não me ufano
Latifúndio da comunicação
Por que não me ufano
25.3.24
Literatura sem ideologia?
24.3.24
Escolástica feudal
Por que não me ufano
Por que não me ufano
Por que não me ufano
Mini galeria de perguntas meramente retóricas
23.3.24
The Meritocracy Trap
Teocracia
22.3.24
Por que não me ufano
21.3.24
Plutocracia
No Brasil está certo uma coisa, não é mais possível distinguir elos legais de ilegais, dinâmicas lícitas de criminosas. Nesse sentido, não pode haver desenvolvimento de Estado de bem estar social.
Por que não me ufano
Dialética da escola-prisão
20.3.24
Por que não me ufano
Nós somos como nos expressamos. Sinal de arminha não é sequer uma expressão, mas o símbolo do analfabetismo nacional, do emburrecimento moderno.
O brasileiro perdeu sua força, como ser humano, de questionar e aprender. Seus representantes oficiais são a prova cabal desse aniquilamento cognitivo.
Por que não me ufano
Brasil: colônia fascista
19.3.24
Província
Por que não me ufano
Dialética da escola-prisão
Dialética da escola prisão
Qual é a condição do estudante?
Por que não me ufano
Brasil é apenas exportador de matérias primas, portanto, continua a ser um país colonizado.
Por que não me ufano
Não são as descobertas científicas, os estudos e a leitura que fazem vibrar o coração da xucrada brasileira, mas as falações de merda dos seus representantes, o comportamento tosco dos ratos e as músicas bostas de seus artistas colonizados.
Por que não me ufano
Por que não me ufano
Por que não me ufano
O feminismo periférico nunca combateu as desigualdades e muito menos o capitalismo patriarcal. Mas antes colabora para a sua manutenção. E isso é tão verdadeiro que há inúmeras "feministas" que produzem discursos hegemônicos para a classe dominante. As histórias de resistências e as insurgências contra o modelo dominante são raríssimas.
Brasil: laboratório fascista do mundo
18.3.24
Man and the natural world
Privileged species
Brasil: colônia fascista
17.3.24
Habitação no terceiro mundo
A desigualdade sócio-espacial é visível nas obras de casas populares. O projeto da elite do atraso desenha o lugar da plebe (outra demarcação mística?), compartimentando-a em lotes minúsculos. No terceiro mundo, não existe comprometimento com habitação de qualidade. Programas de moradia popular são inevitavelmente horrorosos.
History
16.3.24
Cidadã provinciana
Teocracia
No entanto, o espancador de estudantes deve estar a sofrer de amnésia. Esqueceu de todo apoio massivo dos Neandercostais à ascensão e proteção de um governo de gestão miliciana composto por faladores de merda, por falsificadores da história e por soldados de cristo anti-ciência.
Lá dentro da cabecinha de classe dominante da periferia do capitalismo, o vice-presidente deve imaginar que traficantes evangélicos são melhores que outros traficantes cristãos. É muito deus no coração.
Estado Laico é um conceito absolutamente ilusório na periferia do capitalismo.
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Embargo
Bullshit jobs
Sociedade sem ideal
Nosso Gramsci
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Mundo subterrâneo de Bella Baxter
Por que não me ufano
A classe dominante brasileira, apoiada por um povo completamente carente de instrução e de leitura da história, se especializou em cretinismo estatal. O Estado tornou-se política pura e das mais rasteiras e sujas e um meio de parasitismo. Depois de corromper a mentalidade da população, a burguesia corrompe e destrói todas as outras instituições, principalmente a educação. É nesse contexto que se sabe que o povo não faz história.
Il nostro Marx
15.3.24
Dialética da escola-prisão
Por que não me ufano
14.3.24
Aos fatos
Por que não me ufano
13.3.24
Qu'est-ce la littérature?
Por que não me ufano
Paraná é de Gêzuiz
A crise da cultura literária no Brasil pós-64
Já na ditadura de 1964, pensou-se na modernização sem povo e sem cultura. Os intelectuais naquela ocasião foram tratados como perniciosos. Vários professores e cientistas tiveram que emigrar, processando-se inesperado e paradoxal brain-dain de uma economia periférica.
O governo pós-64, além da castração do desejo, procurou esterilizar o ambiente cultural, como se estivesse empenhado na devastação do ecossistema da literatura.
A revolução cultural comandada pelo poder pós-64 procurou atar a realização intelectual ao mercado. As universidades e o ensino de modo geral foram perpassados pelo pragmatismo da eficiência produtiva, da Contabilidade Social, de tal sorte que as cifras de crescimento econômico se tornaram prioritárias a toda e qualquer formação de relevo humanístico.
Os cursos de Letras e de Ciências Sociais foram afetados pela carência de recursos e de apoio, para que fabricasse o novo homo braziliensis, de corte epicurista, um sub-produto do consumismo internacional.
O cidadão brasileiro, modernizado pela informática e pela parafernália das técnicas de comunicação, foi sendo esvaziado de suas aspirações reflexivas ou emotivas.
Muitos escritores autênticos ficaram submetidos a uma sujeição vexatória, pois a indústria cultural funcionou em harmonia com a ditadura, atirando uma cultura banalizada sobre a massa amorfa e banindo as expectativas favoráveis a uma produção local.
Tanto a excitação dos desejos do público, quanto o atendimento das necessidades deste foram previstos tão-somente para que o brasileiro cumprisse as suas básicas funções de animais, de tal sorte que o sonho de riqueza do homem comum inclui apenas a capacidade de morar, vestir e comer bem. Nenhum bem cultural se admite na cesta-base do consumo conspícuo.
O homo braziliensis reproduzido pela máquina modernizadora do governo pós-64 ficou vazio de interesses culturais. Bibliotecas, exposições de arte, espetáculos de dança, teatro, produção massiva de livros e revistas, enfim, todas as formas de refinamento da expressão artística não foram mantidas no horizonte de aspirações públicas como prioritárias, segundo o planejamento socioeconômico posto em execução. Na verdade, sequer constaram como atividades suplementares. Foram deslocadas para significar meramente formas ornamentais da vida.
Extraída a dimensão política do cidadão, pouco restou para a área estética da cultura. Retirado ao cidadão o acesso à consciência de si, ele ficou encarcerado, sem força objetiva para se libertar, pois somente na prática política a sua consciência se desdobraria em ação libertadora.
É uma tradição em nossa cultura nacional que o espaço político seja defeso ao cidadão, pois a instância associativa é propositadamente erigida sobre um cipoal de condições que tornam mera abstração o esforço de emancipação ou de militância política.
O que pode fazer o escritor durante os anos de repressão foi produzir uma revanche intelectual, uma espécie de fuga ou de má consciência, enquanto o brasileiro, na sua qualidade de trabalhador, ia sendo paulatinamente devolvido à esfera da escravidão. Continuou escravo como etimologicamente se entende a palavra: sob "clava", debaixo de ferro, sem meio de aspirar à liberdade, emparedado entre as condições irremovíveis, diante da opacidade do caminho emancipador. Está imóvel entre ser consciente e ser prisioneiro, adotando no máximo uma consciência estática, pois desprovida de ação.
Tudo corresponde a um plano global de despolitizar o homem brasileiro e retirar-lhe a consciência de seus direitos de cidadania.
A ditadura pós-64 preocupou-se em construir muita coisa, mas não deixou o Brasil crescer no sentido cultural.
A cultura, rebaixada a indústria, empurra a obra literária para os mecanismos de sucessibilidade, de permutabilidade e de transitoriedade, de tal modo que ela se vê prisioneira de uma sarabanda em que tudo é perecível. Ficou, assim, sufocada a velha aspiração de se eternizarem na história dos povos os instantes de plenitude.
Assistimos, no terreno da cultura literária, a um constante deslocamento para a insignificância. Os próprios veículo de comunicação de massa colaboram com isto. A mística da novidade mata todo e qualquer esforço de atualização e releitura do passado literário.
Criou-se, em substituição à aura que acompanhava o texto literário, um sucedâneo publicitário de excitação da massa semi-letrada, uma estridência que se manifesta nas listas de vendagens. O saber vulgar, transformado em opinião pública, serve de padrão avaliador do trabalho artístico.
Vivemos, ainda neste momento, a era da cultura como fanfarra, um subproduto da cultura gramaticalizada, ou seja, da sociedade hipercodificada, comprimida nos princípios da ordem, das normas e das regras, fundada em metatextos, leis, manuais. Isto significa que ficou longe da cultura textualizada, isto é, daquela baseada nos textos em que o mundo e a história se dão a conhecer.
A condição de escravo não se define apenas pelo ato de obedecer, diante da imposição vexatória, mas também pela adoção de valores consagrados, que são construções ideológicas.
12.3.24
A ocupação israelita da Palestina
Necropolítica
Tarcísio de Freitas, o sucessor do miliciano fundamentalista, foi se encontrar com o genocida Netanyahu. Política na periferia do capitalismo é puro proselitismo.