7.5.17

a gênese do proibicionismo moderno e o ponto de inflexão atual

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O proibicionismo tem em si um natureza anti-republicana, é um despotismo sobre os direitos de escolha fundamentais, aqueles que dizem respeito a si próprio.

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Submeter esta relação entre o real molecular, o imaginário psicológico e o simbolismo social a uma polícia de conduta é querer policiar o próprio corpo, monitorar seus trânsitos e estabelecer interditos coercitivos de comportamentos e estilos de vida.

Essa coerção, fundada pelo puritanismo ianque, associada ao despotismo tártaro manchu e tornada doutrina oficial do eugenismo industrialista fordista fascista erigido em biopoder global, se tornou uma megaindústria de acumulação financeira hipertrofiada, lucro mercantil exorbitante, máquina repressiva bilionária, despesas de endoregulação disfuncional com aprisionamento privatizado e burocracias policiais e jurídicas multiplicadas.

H.C.